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Página - Movimento Municipalista defende alterações no texto da proposta da Reforma Tributária

Movimento Municipalista defende alterações no texto da proposta da Reforma Tributária

Efeito de Onda

Página Movimento Municipalista defende alterações no texto da proposta da Reforma Tributária

  • 05/10/2023 às 09:00
  • - Atualizado há 2 anos

Fonte: Agência de Notícias AMM/CNM

O Movimento Municipalista Nacional defendeu pontos essenciais referentes ao projeto da Reforma Tributária que tramita no Congresso. As lideranças debateram na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal os impactos que as alterações no Sistema Tributário podem provocar nos entes locais. O movimento reforçou as necessidades do conjunto dos municípios em relação aos urgentes e necessários ajustes ao atual texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 aprovada na Câmara dos Deputados.

A Confederação Nacional dos Municípios historicamente tem defendido uma reforma que não só modernize o sistema tributário, mas também corrija as graves distorções na partilha dos impostos entre os entes federados. A Confederação atua tanto no apoio de mudanças constitucionais, como as previstas nas PECs 45 e 110, quanto na aprovação de leis complementares que corrijam as distorções, como foi o caso da Lei Complementar 157/2016.

O objetivo é inserir na Constituição que a regra matriz do novo imposto que surgirá em substituição ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é o princípio do destino, como ocorre na maior parte do mundo.

A CNM reforçou ainda que é necessário aprimorar a distribuição da cota parte do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O modelo aprovado na Câmara dos Deputados: 85% definido pela população, 10% por desenvolvimento da educação e 5% fixo. A proposta defendida é a que diminua as distorções e que os Estados definam pela sua capacidade vocativa, sendo 60% pela população, 35% por lei estadual assegurando 10% para o desenvolvimento da educação e 5% de forma fixa.

Outro ponto destacado é a importância de não confundir os papéis do Conselho Federativo do IBS com o do legislador. Tudo que a Constituição remete para lei complementar foge das competências do Conselho Federativo e são muitas as questões remetidas para lei complementar. O Senado deve se preocupar em atuar, na elaboração de uma boa lei complementar, que não viole os princípios da reforma.

O Conselho deve atuar em ações que se limitem ao processo de resoluções gerais e ações integradas entre os vários entes federados que busquem uma opção de atuação colegiada, sem a interferência nas agendas de trabalho, nas funções e atividades e na possibilidade de definição de atribuições e exigência de qualificação dos servidores da administração tributária. A Confederação defende um modelo justo e que não retire as competências municipais. O que se espera é que saia do Senado uma Reforma Tributária que proteja e fortaleça os Municípios.

 

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