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Página - MEC lança guia de orientações para matrículas em tempo integral

MEC lança guia de orientações para matrículas em tempo integral

Efeito de Onda

Página MEC lança guia de orientações para matrículas em tempo integral

  • 14/12/2023 às 09:46

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC

Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) lançou o Guia para a alocação e distribuição de matrículas em tempo integral com eficiência e equidade, a fim de orientar e apoiar tecnicamente as redes de ensino na ampliação da jornada escolar. Ele foi elaborado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e contou com a contribuição técnica da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi). 

O material faz parte do Eixo Ampliar, do Programa Escola em Tempo Integral, que também prevê outras ações, tais como: a formação da equipe técnica responsável pela gestão das matrículas de tempo integral na rede de ensino e o incentivo à institucionalização de programas locais de escola em tempo integral. 

O Guia está dividido em seis capítulos, nos quais são abordados os papéis e as responsabilidades de cada agente envolvido na ampliação das matrículas, além de premissas, aspectos legais, entre outros. No caso da qualidade e equidade das matrículas, é trazida uma apresentação em formato de notas, com referências teóricas e práticas para a criação de matrículas de tempo integral. 

Lançamento – O Guia foi lançado durante o webinário transmitido pelo canal do MEC no YouTube em 12 de dezembro. Participaram da ocasião a doutoranda na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e pesquisadora dos efeitos do tempo na educação e da educação em tempo integral, Júlia Nader Dietrich Votta, e o coordenador-geral de Equidade Educacional da Secadi, Maurício Ernica. Ambos ajudaram na pesquisa e elaboração do Guia. 

Na abertura, a coordenadora-geral de Educação Integral e Tempo Integral do MEC, Raquel Franzim, ressaltou que a ampliação da jornada de tempo integral por meio do Programa Escola em Tempo Integral é uma das prioridades do governo federal, junto com o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. “A ampliação do tempo deverá não apenas assegurar os direitos de aprendizagem dos estudantes, como também o desenvolvimento pleno, a formação para a cidadania e para o mundo do trabalho no caso do ensino médio”, falou.  

Segundo ela, um dos objetivos do Programa é priorizar matrículas de tempo integral em comunidades escolares em situação de maior vulnerabilidade social. Essa prioridade está estabelecida em leis, portarias e resoluções que tratam do Programa. “Há uma recomendação, ou seja, as secretarias de educação deverão priorizar a comunidade e estudantes em maior vulnerabilidade social. A matrícula de tempo integral, como diz o Ministro Camilo Santana, é uma matrícula a serviço da promoção dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento integral — e é uma matrícula a serviço da proteção social de quem mais precisa”, apontou. 

A pesquisadora Júlia Nader Dietrich Votta afirmou que existem muitas pesquisas discutindo os efeitos do tempo na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudos, no entanto os resultados são variados. Segundo ela, há “muitos autores falando que o tempo tem uma grande importância na aprendizagem e outros autores falando que ele não tem, mas eles apontam o mesmo caminho. Eles dizem que o tempo é fortemente modulado por fatores endógenos da escola, ou seja, por ações que acontecem dentro e fora da escola, a realidade daquela comunidade escolar, o território, o espaço em que aquela escola está inserida”. 

Já o coordenador-geral de Equidade Educacional da Secadi, Maurício Ernica, destacou que a Secretaria está preocupada em enfrentar as desigualdades socioeconômicas associadas a sexo e gênero garantidas nas políticas educacionais.  

A Secadi, de acordo com ele, busca assegurar o direito à educação escolar no campo, indígena, quilombola, especial, bilíngue de surdos, bem como a educação de jovens e adultos (EJA). “No Guia, nós cuidamos de cada uma dessas áreas e da educação das relações étnico-raciais”, observou. 

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