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Página - Congresso mantém veto ao reajuste automático do piso da enfermagem

Congresso mantém veto ao reajuste automático do piso da enfermagem

Efeito de Onda

Página Congresso mantém veto ao reajuste automático do piso da enfermagem

  • 27/04/2023 às 09:04
  • - Atualizado há 3 anos

Fonte: Agência CNM

Crédito: Rodolfo Stuckert

Visando sensibilizar os parlamentares e o governo federal para a importância de um debate aprofundado sobre a questão do piso nacional da enfermagem, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) atuou nesta semana pela manutenção do veto 43/2022, que retirou a correção automática do piso pelo INPC prevista no Projeto de Lei 2.564/2020. O Congresso Nacional votou o tema em sessão conjunta nesta quarta-feira, 26 de abril.

A entidade municipalista reforça a importância do reconhecimento salarial das categorias e enfatiza que não questiona o mérito da medida. O que está em debate é a necessidade de apontar fontes de recursos para o aumento de despesas. Dados da CNM apontam que, apenas no primeiro ano, o impacto financeiro para os Municípios é estimado em R$ 10,5 bilhões.

Por meio do Projeto de Lei do Congresso (PLN) 5/2023, o governo federal propôs abertura de R$ 7,3 bilhões para Estados, Municípios e o Distrito Federal. A quantia não custeia nem um terço do impacto municipal. Do total, R$ 3,3 bilhões serão destinados aos Entes locais, que abarcam a maior parte das ocupações de enfermagem (570 mil ou 40% das ocupações indiretas e diretas do país). Além disso, a CNM questiona que o repasse federal previsto é pontual, enquanto o piso é permanente.

Diante desse cenário de grande impacto financeiro, sem previsão de recursos para o próprio pagamento do fundo, a entidade alerta que seria ainda mais grave derrubar o veto 43/2022, pois isso aprofundaria o risco de colapso do sistema de saúde. Por isso, a Confederação segue em busca de diálogo e soluções reais para a questão, defendendo a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que adiciona ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) mais 1,5%, com a finalidade de custear o pagamento do piso da enfermagem.

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