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Página - CAE aprova reajuste anual no Programa Nacional de Alimentação Escolar

CAE aprova reajuste anual no Programa Nacional de Alimentação Escolar

Efeito de Onda

Página CAE aprova reajuste anual no Programa Nacional de Alimentação Escolar

  • 07/08/2024 às 08:30
  • - Atualizado há um ano

Fonte: Agência Senado

Crédito: Ministério Da Educação

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (6) o projeto de lei (PL) 414/2022, que estabelece reajustes anuais nos valores repassados a estados, Distrito Federal e municípios pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O texto também corrige o teto dos valores dos alimentos da agricultura familiar comprados pelo programa.

O projeto, do senador Jader Barbalho (MDB-PA), recebeu relatório favorável da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A proposição segue para as comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Educação (CE).

O Pnae transfere recursos para complementar o orçamento de estados, Distrito Federal e municípios para a compra de alimentos dos alunos da educação básica de escolas públicas, instituições filantrópicas e comunitárias sem fins lucrativos. Pelo menos 30% dos repasses devem ser usados para a aquisição de produtos da agricultura familiar, com prioridade para assentamentos da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas ou quilombolas.

De acordo com o PL 414/2022, o Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação deve fixar critérios de alocação de recursos e valores per capita, que serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A matéria também prevê o reajuste do teto dos valores dos alimentos da agricultura familiar pelo INPC.

Segundo o senador Jader Barbalho, as regras atuais do Pnae não preveem a correção dos valores pela inflação. Para o parlamentar, isso é incoerente com o propósito do programa, que é garantir alimentação saudável, adequada e universal no atendimento dos alunos.

Segundo Damares Alves, o impacto orçamentário-financeiro da medida seria de R$ 192,5 milhões em 2025; R$ 176,5 milhões em 2026; e R$ 176,1 milhões em 2027. A relatora defendeu a aprovação do projeto.

— A proposição é fundamental para preservar o atendimento universal dos estudantes destinatários do Pnae. Com efeito, não há como garantir uma alimentação saudável e universal aos estudantes sem a preservação do poder de compra dos valores per capita repassados pela União aos estados, Distrito Federal e municípios — disse a relatora.

O presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), destacou a importância do PL 414/2022.

— Esses valores não têm sido reajustados anualmente, de acordo com a inflação, o que prejudica a compra dos alimentos, principalmente da agricultura familiar, que compõem a merenda escolar. Dessa forma, fica impossível alimentar com qualidade os alunos integrantes da rede pública de ensino — disse.

Damares Alves acolheu três emendas ao projeto, sugeridas pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Uma delas estabelece que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve considerar índices regionais de custo de vida para definir os valores repassados a cada região. Outra emenda prevê a execução de programas educativos nas escolas para promover a conscientização sobre a importância da alimentação saudável.

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